Abes-ES realiza seminário de recursos hídricos e saneamento ambiental

Mesa de abertura dos trabalhos do Seminário, que contou com a participação da presidente Lúcia Vilarinho (Crea-ES)

 

Brasília, 18 de outubro de 2019.

Com a apresentação de trabalhos técnicos e palestras ao longo de todo o dia, será encerrado neste sábado (19), em Vitória (ES), o II Seminário Nacional de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental, patrocinado pelo Confea e promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (Abes-ES) desde quinta-feira (17). O evento tem como tema “Inovação tecnológica e de gestão para enfrentar os desafios do milênio” e reúne profissionais de todo o país no auditório do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas da Universidade Federal do Espírito Santos (Ufes).

Para a presidente Lúcia Vilarinho, “nós da Engenharia, da Agronomia e das Geociências temos condições de criar soluções inovadoras para executarmos boas práticas de saneamento ambiental e na gestão de nossos recursos hídricos. E a sociedade conta conosco", ressaltou, parabenizando a  Abes pela realização do evento.

programação já contou com as participações da Abes Nacional, e da presidente do Crea-ES, Lúcia Vilarinho, entre outras lideranças da área, em torno de temas como “Inovação para o Desenvolvimento Econômico Sustentável”, “Segurança Hídrica e Sustentabilidade Ambiental” e “Transposição do Rio São Francisco: sonho e realidade” que, em seu encerramento, recebe, entre outros, o assessor da presidência do Confea, eng. amb. Renato Muzzolon Jr.

Temas importantes

Com a palestra “As Associações como Ferramenta de Apoio para Implementações de Políticas Públicas de Gestão Integrada de Bacias Hidrográficas”, Muzzolon discorrerá sobre “como as associações vinculadas ao Sistema podem contribuir com a gestão de políticas públicas das bacias hidrográficas”. O representante do Confea no seminário apresentará um estudo de caso em torno da atuação das associações de engenharia ambiental do Paraná.

"Cada uma delas abrange uma bacia hidrográfica. Ela pode desenvolver atividades de educação ambiental ou relacionada à compensação ambiental. Assim, qualquer entidade do Sistema em todo o país poderia ter um representante dentro do Comitê de Bacias Hidrográficas. A ideia é fomentar que todas as entidades do Sistema desenvolvam um trabalho semelhante, na perspectiva da sua bacia hidrográfica. Queremos instigar as outras associações a desenvolverem ações, que façam parte de comitês e debatam esse tema”.

Presidente da Fisenge, Clóvis Nascimento, durante seu posicionamento sobre o Novo Marco do Saneamento, na última SOEA

 

Segundo Muzzolon Jr., o evento teve outros importantes debates, como aquele que envolve a “Perspectiva e o atual Cenário do Saneamento”, tema debatido durante a 76ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea), em Palmas, no mês de setembro, e que será retomado na manhã deste sábado, após o debate inicial na manhã desta sexta.

“A gente debateu isso com o relator do Marco Regulatório do Saneamento (PL 3261/2019), Eugênio Zuliani, em que apresentamos quatro pontos consensuais para a área de saneamento: regulação central da Agência Nacional de Águas, na perspectiva de criação de normas de referência; previsão legal no marco regulatório de que os sistemas individuais possam ser geridos como serviço público pelo prestador de serviço; instituição de fundos estaduais e federal para subsidiar a expansão dos serviços em localidades com baixa atratividade econômica e remuneração dos serviços de manejo de águas pluviais com estímulo à adoção de medidas de controle de vazão na fonte”, aponta.

Equipe de Comunicação do Confea
Com a colaboração da Assessoria de Comunicação do Crea-ES