Confea amplia aproximação com setor empresarial no 91º Enic

No estande do Confea, publicações e informações são oferecidas ao público do Enic

Com apoio do Sistema Confea/Crea e Mútua, acontece entre os dias 15 e 17 de maio o 91º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic). Realizado no Rio de Janeiro (RJ), o evento recebe 1.100 congressistas para debater uma agenda positiva que leve à recuperação da economia, com geração de empregos e da mobilização da sociedade para sustentar os avanços necessários.

Presidentes do Confea e dos Creas RN, DF e RJ

Representaram o Conselho Profissional o presidente do Confea, Joel Krüger; os presidentes dos Creas Rio de Janeiro, Luiz Antonio Cosenza, do Distrito Federal,  Fátima Có, de Alagoas, Fernando Dacal, e do Rio Grande do Norte, Ana Adalgisa Dias; o conselheiro federal Zerisson de Oliveira Neto; a gerente de Relações Institucionais, Fabyola Resende; a presidente da Associação Brasileira de Engenheiras e Arquitetas (Abea), Iara Nagle; e o presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Civis (Abenc), Francisco Ladaga.

 

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Joel Krüger durante palestra no segundo dia do Enic

Conselho Profissional
Em um momento de aproximação com o público do ramo empresarial e logo após palestra do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o presidente do Confea apresentou ao público algumas conquistas do Conselho Profissional, como a publicação no início de maio da Resolução 1.116/2019, cujo texto classifica as obras de engenharia como serviços técnicos especializados, que exigem habilitação legal para sua elaboração ou execução.

“Essa resolução impede a contratação de obras por meio de pregões eletrônicos, atendendo às nossas demandas. Temos uma posição contrária aos pregões”, informou ao citar ações realizadas pelo Confea neste ano contra a aplicação de pregão eletrônico para contratação de obras e serviços de engenharia. “Levamos nossa demanda ao Ministério da Economia, e contamos com a parceria de 35 entidades empresariais e associativas, como Cbic, Sinduscon e a Associação Brasileira de Engenheiros Civis, aqui representada pelo eng. civ. Francisco Ladaga.”  

Segundo Krüger, o Confea acompanha de perto cerca de 600 projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, entre eles, os debates em torno da Lei de Licitações e da exigência de licenciamento ambiental prévio ao lançamento de editais. “Nossa Assessoria Parlamentar tem acompanhado esses assuntos de perto, e também temos participado da Frente Parlamentar da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional.”

Ao público, Krüger disse ainda que o Confea tem “organizado encontros com o Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para discutir a desburocratização, o desenvolvimento e a melhor utilização de normas, assuntos que interessam ao setor de engenharia como um todo”.
 

Francisco Ladaga (Abenc) marcou presença no Enic
A presidente da Associação Brasileira de Engenheiras e Arquitetas (Abea), Iara Nagle (1ª à dir.), também esteve presente

Desenvolvimento nacional
Em conversa com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, durante o 91º Enic, o presidente Krüger ressaltou a importância da retomada das obras de infraestrutura e dos programas habitacionais para que a construção civil e a engenharia brasileira voltem a crescer e gerar empregos.

José Carlos Martins, Onyx Lorenzoni, Krüger, Zerisson e Fabyola

Autoridades prestigiam abertura do Enic
Com a presença de autoridades federais e estaduais, dentre as quais o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e o governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, foi realizada na noite de quarta-feira (15) a solenidade de abertura do 91º Enic, no Windsor Expo Convention Center Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Presidente Krüger, ao lado do ministro da Infraestrutura, na mesa de abertura do 91º Enic, no dia 15

Cerca de 900 participantes inscritos presenciaram a abertura oficial do evento, aos quais o presidente da promotora do evento, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), disse que os prejuízos provocados pela paralisação de obras em todo o país impedem de serem oferecidos cerca de 500 mil empregos diretos e reduzem o percentual do setor de construção civil no PIB potencial e no PIB nacional. Segundo José Carlos Martins, ampliar as parcerias público-privadas é uma alternativa. Mas ele ressaltou ser também essencial que a máquina pública seja mais enxuta e, consequentemente, mais eficiente para que programas como Minha Casa Minha Vida não percam o rumo do desenvolvimento e da inserção social.

Confira a cobertura do evento em Agência Cbic.
 

Equipe de Comunicação do Confea
Com fotos e informações da organização do Enic e de Felipe Pasqualini e Alessandra Porto