Representantes de engenheiros agrônomos requerem alteração em editais da Caixa Econômica Federal

Brasília, 12 de novembro de 2019.

Na tarde da quarta-feira, dia 06/11, representantes da Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab), da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) e do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), se reuniram com a equipe responsável pelos editais para credenciamento de empresas especializadas para contratação de serviços técnicos de Engenharia, Arquitetura, Agronomia e Geologia da Caixa Econômica Federal (CEF). Em pauta, a solicitação para que o banco altere  os editais corrigindo a diferença de valores da hora técnica para atividades de agronomia e demais atividades de engenharia.


Em nome das entidades nacionais, os agrônomos Kleber Santos (Confaeab), José Luiz Azambuja (FNE), Fabio Rezende (Fisenge) e João Bosco Lima Filho (Confea), entregaram à equipe da CEF um documento no qual oficializam a solicitação da revisão de valores.


Formada por Angélica Philippe Correa, superintendente nacional S.E - Rede Executiva de Habitação; Thatiane Pales Machado, gerente executiva S.E – GN Padrões e Empreendimentos Críticos; Filipe Neri, gerente nacional da área de contratação; e Renato Luiz Fernandes, Gerente Nacional S.E. - Fábrica de Crédito PJ e Agro, a equipe da CEF argumentou que pesquisas baseiam os valores que vêm sendo mantidos desde 2014 e que não haveria prejuízos para os engenheiros agrônomos uma vez que as contratações consideram os orçamentos elaborados pelos próprios profissionais da agronomia.

Os representantes das entidades reforçaram posicionamento pela isonomia uma vez que todos os profissionais da engenharia são regidos pela mesma legislação e tem as mesmas responsabilidades técnicas. Eles também mantiveram a solicitação de revisão dos valores, considerando que os mesmos estariam desatualizados e que existe uma referência com base na Lei 4950-A/66. Foi sugerido levar em conta a tabela de honorários do Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul Senge-RS), “onde a hora técnica é fixada em 2% do salário mínimo profissional, o que em valores atuais chega a 180 reais”, adiantou Kleber.
A CEF responderá formalmente ao documento protocolado pelas entidades e se comprometeu em encaminhar ao setor competente a solicitação para atualização da pesquisa que serve de base aos valores da hora técnica fixados nos editais.


“Vamos aguardar o retorno para definirmos os próximos passos”, adiantou o presidente da Confaeab.


Equipe de Comunicação do Confea