Certificação e rastreabilidade garantem qualidade de produtos vegetais

Palmas (TO), 19 de setembro de 2019.

O agronegócio permeou boa parte da programação da 76ª Soea. Na tarde desta quarta-feira, um painel reuniu especialistas para abordar rastreabilidade e certificação – e as adequações pelas quais as cadeias produtivas devem passar para atender os padrões – e a utilização de responsabilidade técnica na segurança sanitária dos produtos.
A primeira palestra do painel tratou dos processos de rastreabilidade e certificação, e das oportunidades e desafios para atingir as metas de atendimento dos padrões. Para a palestrante, eng. agr. Andréa Brondani da Rocha, tanto rastreabilidade quanto certificação são processos que se originam na técnica, e devem envolver os profissionais que pertencem ao Sistema Confea/Crea e Mútua, pessoas habilitadas para a execução dos serviços.

Andréa Brondani da Rocha

“Os produtores precisam desses conhecimentos, ou seja, o nosso sistema profissional está sendo fornecedor de serviços de alta qualidade, regulamentados e dentro das normas vigentes. E o Confea, por meio de seus grupos de trabalho, está sempre a par das legislações do Brasil e busca atualizar os procedimentos realizados em todos os Creas”, compartilhou Rocha, que, no Sistema, atua como coordenadora nacional das Entidades Regionais e Precursoras.

Rocha ressaltou que o Brasil é estratégico para o agronegócio da América Latina, e ocupa posição de destaque no cenário internacional. “O mercado – tanto o consumidor interno quanto externo – exige acompanhamento da cadeia produtiva de diversos setores. A segurança dos produtos, no caso dos produtos vegetais, é um fator muito importante, e os responsáveis técnicos (engenheiros agrônomos) devem ter o compromisso de executar suas tarefas com os preceitos da profissão”, afirmou a palestrante, especialista em direito ambiental internacional, fitotecnia, fisiologia vegetal, fitopatologia e bioquímica.

Cons. fed. Annibal Margon, moderador do painel, e palestrante Felipe Monclair

Segurança sanitária demanda responsabilidade técnica

A segunda palestra do painel, ministrada pelo presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Rondônia (Aearon), eng. agr. Felipe Monclair Gomes Catarina, focou na certificação de fitossanitário de origem, que visa a um controle da movimentação de pragas e doenças existentes em culturas. “É uma ação de governo necessária para atender as determinações de organizações mundiais de comércio, que buscam uma melhor qualidade e garantia de que produtos vegetais sejam transportados com segurança, de maneira que não se exportem pragas ou doenças inexistentes em outros países”, explicou Gomes. O engenheiro defende que profissionais devem orientar a sociedade sobre a importância da certificação. Além disso, para ele, a população rural deve ser constantemente informada sobre o levantamento de pragas da região.

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Reportagem: Charlene Frota (Crea-RO)
Edição: Beatriz Craveiro (Confea)
Revisão: Lidiane Barbosa (Confea)
Equipe de Comunicação da 76ª Soea
Fotos: Damasceno Fotografia/Confea e Marck Castro