Conselheira Márcia Laino propõe ampliar participação feminina no Sistema

Brasília, 6 de janeiro de 2021.

A eng. agr. Márcia Helena Laino é uma das três conselheiras eleitas que assumem mandato no plenário do Confea, em 2021. Representante do Paraná, Laino traz ao Conselho Federal a experiência de já ter dirigido a Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Umuarama (Areau), por três gestões. “Enquanto presidente da associação, meu contato com o Crea-PR era constante, depois fui inspetora por um mandato. Quando a Areau conquistou o direito a ter um representante no Crea-PR, eu fui a primeira conselheira eleita e fiquei por dois mandatos, sendo que o último terminou em dezembro de 2020”, conta. 

No Conselho Regional, a engenheira agrônoma foi diretora administrativa por dois anos na administração do eng. civ. Ricardo Rocha. Em defesa da equidade de gênero, dedicou-se à iniciativa motivada pelo então presidente Joel Krüger, atual dirigente do Confea. “No meu primeiro mandato, Joel incentivou a criação do Comitê Mulheres do Crea-PR e eu participei desde o início, tendo sido coordenadora por um período”, lembra a conselheira, que aponta a necessidade de redução da disparidade de gênero nos cargos eletivos. “Temos que criar condições para ampliar a participação feminina dentro do Sistema”, ressalta Laino na entrevista a seguir sobre as propostas para o mandato 2021-2023, que será desempenhado em parceria com o titular Daniel Galafassi.

Site do Confea:  Quais as expectativas e desafios para os próximos três anos? Diante disso, qual a proposta de trabalho?

Márcia Laino: O maior desejo e expectativa é ser a reprodução dos anseios e desejos dos engenheiros que acreditaram e votaram em mim e no Daniel para representá-los, sendo um canal de comunicação entre o Confea e o Crea-PR. O desafio é a amplitude do cargo, em que passamos de um universo estadual para um federal. Com relação ao trabalho, pretendo estar próxima ao conselheiro titular, atualizada sobre todas as questões tratadas no Conselho Federal, para auxiliá-lo e substitui-lo em suas eventuais necessidades, fazer parte de comissões e grupos para cooperar no cumprimento do objetivo do Confea que é zelar pela defesa da sociedade e do desenvolvimento sustentável do país, observados os princípios éticos profissionais. Tenho como proposta pessoal de trabalho acompanhar e participar das ações do Confea relativas ao Programa Mulher. Há uma disparidade nas representações de cargos eletivos. Temos que criar condições para ampliar a participação feminina dentro do Sistema.

 

Site do Confea:  Qual a importância de representar o estado do Paraná no plenário federal?

ML: É muita honra e responsabilidade. Fomos eleitos com muito orgulho na vaga da agronomia que é a nossa categoria profissional, mas pretendemos acolher e encaminhar a demanda de todas as modalidades.


Site do Confea:  A senhora tem acompanhado os trabalhos do plenário do Confea nos últimos anos? Quais projetos e assuntos aprovados mais relevantes que a senhora destacaria?

ML: Os trabalhos do plenário do Confea impactam diretamente todos os Creas do Brasil. Eu acompanhei estes trabalhos como conselheira do Crea-PR. Todos os trabalhos realizados na fiscalização, ética, etc. foram importantes, mas destaco os trabalhos da Agenda Parlamentar e o Programa Mulher.


Site do Confea:  Três novas conselheiras, entre titulares e suplentes, irão compor o plenário neste próximo mandato. Uma delas é a senhora. Qual sua avaliação sobre a importância da representatividade feminina no plenário?

ML: O aumento da representatividade feminina é importante porque indica o avanço do reconhecimento das mulheres como lideranças. Todos nós vinculados ao Sistema Confea/Crea somos profissionais com direitos e deveres iguais, independentemente de ser homem ou mulher. Entretanto, há uma disparidade nas representações de cargos eletivos. Temos que criar condições para ampliar a participação feminina dentro do Sistema.

 


Julianna Curado
Equipe de Comunicação do Confea