Jorge Duarte compartilha experiência da Embrapa com comunicadores do Sistema

Brasília, 18 de junho de 2013.

"A política de comunicação não é um livrinho, é uma revolução que se faz na empresa, pois a política é da empresa e não exclusiva do setor de comunicação", ressaltou Jorge Duarte durante o 14º Seminário de Comunicação Institucional do Sistema Confea/Crea e Mútua, realizado com o objetivo de instalar o processo de formulação de uma política de Comunciação para o Sistema Confea/Crea e Mútua. Durante a palestra sobre "A formulação de política de comunicação nas organizações públicas - desafios e vantagens", o professor doutor expôs aos participantes a trajetória da Embrapa para instituir a política de comunicação nos anos 90.

" Professor doutor em Comunicação Pública, Jorge Duarte destacou que o trabalho de formulação de uma política de comunicação pressupõe a integração entre as unidades da instituição"

Duarte explicou que a elaboração da política de comunicação contou com consultoria externa e contemplou o diagnóstico organizacional, discussão interna, alinhamento com as demais políticas da empresa seguida de validação com a participação dos profissionais que têm relação com a comunicação, seguidos da aprovação da Diretoria Executiva.

Segundo Jorge Duarte, para ver os resultados e a consolidação do trabalho, da implementação da política de comunicação, com todos os seus manuais e normas, o prazo mínimo é de dois a três anos. "Em três anos percebemos que a política de comunicação era irreversível. Estabelecemos que a cada cinco anos ela seria reeditada e assim temos feito na Embrapa", contou.

O palestrante reforçou ainda que política é formada por conceitos básicos de comunicação, que inclui valores e públicos, e pode ser explícita ou tácita. "Entretanto, ao se formular o documento, isso representa um avanço extraordinário, pois é possível visualizar os problemas, gargalos e assim definir rumos para solucionar os impasses."

Em relação à iniciativa do Confea, de elaboração de uma Política de Comunicação para o Sistema,  o professor Jorge Duarte sugeriu uma consultoria externa como alternativa facilitadora do processo de implementação da política de comunicação.  Depois de instituída, ela se sustenta independentemente do gestor da empresa, pois os manuais e os programas fortalecem a institucionalização da comunicação. "Os ritos, as prioridades e o fluxo de informação ficam preservados, o que evita sobressaltos na comunicação", disse Duarte.

Importância da comunicação para o Sistema

" Da cerimônia de abertura também participaram o eng. eletric. Paulo Eduardo de Grava, superintendente de Estratégia e Gestão do Confea; o presidente da Associação Brasileira de Ensino Técnico e Industrial, Jessé Barbosa Lira; o eng. agr. Cláudio Calheiros, presidente da Mútua; e o eng. civ. Marcelo Morais e a eng. eletric. Darlene Leitão, ambos conselheiros federais."

Durante a abertura do Seminário, que reuniu mais de 80 assessores de Comunicação dos 27 Creas, do Confea e da Mútua, o presidente do Confea, engenheiro civil José Tadeu, reforçou a importância de se formular a política de comunicação. "É preciso dividir entre todos nós a responsabilidade de criarmos ferramentas que nos comuniquem de forma direta com os cerca de um milhão de profissionais que reunimos, além de dinamizar nossa interação com a sociedade".

De acordo com a gerente de Comunicação do Confea, Tânia Araújo, este encontro é uma iniciativa muito importante para se pensar a comunicação de forma sistêmica.  "Esse trabalho exigirá concentração e o envolvimento de cada um. Teremos até a tarde de amanhã para refletirmos uma ação que beneficiará a todo o Sistema, criando vínculos, unidade de ação", defende Tânia.

Confira a programação do Seminário desta quarta-feira.

 

Equipe de Comunicação do Confea