Brasília, 8 de julho de 2015.
Os impactos da Operação Lava-Jato para a atividade econômica do país foram tratados por mais de 30 representantes do governo, das empresas, dos profissionais e dos sindicatos envolvidos, nessa terça-feira (7), no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), durante a segunda reunião do fórum permanente instalado no início do mês pela Câmara dos Deputados.
O presidente do Confea, engenheiro civil José Tadeu da Silva, o coordenador do Colégio de Presidentes do Sistema Confea/Crea e Mútua, engenheiro civil Marco Antônio Amigo, e ainda o assessor parlamentar do Confea, Pedro Lopes de Queirós, participaram da reunião, que estabeleceu a criação de um fórum executivo formado por três representantes dos trabalhadores, três representantes dos empregadores, além de representantes do governo (Mdic e Ministério das Minas e Energia) e da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara dos Deputados, com reuniões semanais.
A reunião foi liderada pelo ministro Armando Monteiro e pelo presidente e vice-presidente da Comissão, respectivamente, deputados Vicente Cândido (PT-SP) e Valtenir Pereira (Pros-MT), este também autor do requerimento que a criou. Participou ainda o secretário de Petróleo, Gás, e Combustíveis Renováveis do Ministério das Minas e Energia, Marco Antonio Martins Almeida, representando o ministro Eduardo Braga. A situação difícil por que passam os estaleiros e outras empresas que dependem direta ou indiretamente das atividades da Petrobras deu a tônica dos debates.
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“O fórum é muito importante para analisarmos soluções possíveis para manter os empregos dos trabalhadores, com as quais a própria presidente Dilma Rousseff está empenhada. Mas temos que ter uma dose de realismo, dadas as circunstâncias em que estamos inseridos. Há dificuldades que não podem ser resolvidas apenas por vontade. Temos que manter essa agenda urgente que exige o esforço de todos”, comentou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. “Não vamos retroceder”, acrescentou o secretário de Petróleo, Gás, e Combustíveis Renováveis do Ministério das Minas e Energia.
Reforçar o crédito com parceiros como a China e ainda buscar alternativas legislativas que deem segurança jurídica às empresas que estão sendo prejudicadas foram as sugestões apresentadas pelo deputado Vicente Cândido. “Não podemos encobrir mal feitos, mas temos que responsabilizar as pessoas e deixar as empresas trabalharem, senão a economia não suporta”, comentou.
Equipe de Comunicação do Confea