Mulher: a força motriz de uma sociedade sempre em construção

Brasília, 6 de março de 2015.

Entre os mais de 1 milhão e 300 mil profissionais registrados, a constatação que pode ser dita, antes mesmo de conhecermos os números, é que as mulheres são minoria nas profissões reunidas pelo Sistema Confea/Crea, ou seja: engenharia - todas as modalidades, nível superior e médio, 96 delas -, agronomia, meteorologia, geografia e  geologia.

Mas o que mais chama a atenção é que, em algumas modalidades, elas conseguem ser apenas ‘ela’, ou seja, temos uma profissional registrada. É o caso da engenheira de operação têxtil e também metalurgista, por exemplo.

A profissional mais antiga, registrada em 1924, atuou na engenharia civil. É, também, a modalidade da mais recente profissional do Sistema  a ter o registro concedido - considerando o dia 05 de março às 09h30. E é nessa área onde encontramos a maior representação feminina, seguida da agronomia.

Outro dado interessante é que elas atuam mais nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, enquanto São Paulo e Rio de Janeiro, depois Minas Gerais, são os Estados com o maior contingente de mulheres.

Por último, num levantamento rápido, a realidade dessas mulheres é a mesma das que atuam em todas as profissões em qualquer país do planeta Terra: ganham de 20 a 30% a menos que os homens. Muitas sendo chefes de família e num só dia cuidando do café da manhã ao jantar, passando pela roupa, limpeza da casa e médico das crianças.

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Com avanços – mais oportunidades de estudos e extensão da licença maternidade -  e recuos – semana passada aumentou de 11 para 13% na grande São Paulo o desemprego entre elas, comparados os anos de 2013 e 2014 -, as mulheres têm muito a comemorar: direito a voto, algum espaço no mercado de trabalho, na política, economia, especialmente nos últimos 40 anos, desde quando a ONU instituiu o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher.

Se avançamos em reconhecer o papel da mulher como cidadã, é natural que suas reivindicações reflitam as de toda a sociedade e, no caso da brasileira, as palavras de ordem são: mais respeito, mais oportunidades, uma educação de qualidade, saúde de qualidade, moradia, segurança, e transporte, Itens básicos para que a população de um país movimente as rodas do desenvolvimento.

E se há uma força capaz de movimentar toda essa engrenagem, essa força é gerada pela mulher. É ela, mais uma vez, que vai segurar as mãos do marido, filho, amigo, companheiro de trabalho, irmão,  transmitindo segurança, confiança e, sobretudo, a certeza do seu apoio, do princípio ao fim.

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Nosso Sistema está de portas abertas para que mais mulheres ingressem nas profissões que reunimos. O País precisa delas enquanto parceiras de uma caminhada sem fim na busca de uma qualidade de vida cada vez melhor para todos.

Sabemos que é preciso mais, muito mais. Ainda falta um maior reconhecimento ao papel feminino na sociedade. E sobre esses esforços, uma frase de Madre Tereza de Calcutá pode refletir o sentimento: "Nós mesmos sentimos que o que estamos fazendo é apenas uma gota no oceano. Mas o oceano seria menor se faltasse essa gota."

Equipe de Comunicação do Confea

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