O livro lida com a evolução do conceito inicial de implantação de uma usina hidrelétrica nas próprias vizinhanças do acidente fisiográfico das Sete Quedas, no rio Paraná, ideia que se revelou impraticável em sua concepção original, passando para a proposição de conduzir o caudal do rio Paraná por um extenso canal pela margem esquerda, até conseguir condições favoráveis de geração nas vizinhanças das localidades de Porto Mendes ou Porto Britânia, finalizando com a histórica decisão de uma única usina, sob controle binacional, no sítio de Tapuyetê, a pedra que canta, 150 km a jusante dos saltos.
Na primeira metade do texto, o livro procura fornecer, de forma simplificada, o quadro de evolução histórica das ideias iniciais de aproveitamento do potencial hidrelétrico das Sete Quedas até culminar, na segunda metade, com o projeto da UHE Itaipu em suas sucessivas etapas de desenvolvimento, construção e monitoramento após o enchimento do reservatório.