Manaus, AM, 29 de abril de 2008
Quatro representantes de empresas responsáveis pela manutenção de elevadores em hotéis e edifícios da cidade foram notificadas pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Amazonas (Crea/AM) durante a primeira ação da Vistoria Preventiva Integrada (VPI) realizada neste ano.
As empresas Elevadores Atlas Schindler, Thyssenkrupt Elevadores Ltda, Cartron Elevadores e Vertho Elevadores Modernização e Serviços não vinham cumprindo a determinação do órgão de registrar, no Crea, o serviço prestado a outras empresas, o que configura prática de ‘exercício ilegal da atividade’, segundo a gerente de fiscalização do Crea, Socorro Lamego.
Em caso de acidente, o profissional responsável pode ser identificado pelo registro, segundo Lamedo, que também é engenheira civil. “Isso é uma garantia que as empresas contratantes têm do serviço executado. Além disso, permite ao Crea ter o controle de quem está atuando irregular no mercado e serve como medida de segurança para quem utiliza o produto”, disse. O valor da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), que é o nome desse tipo de registro no órgão, depende do serviço prestado e do valor do contrato. Isso pode variar, segundo Lamego, de R$ 30 a cerca de R$ 600.
“Muitas vezes essas empresas deixam de fazer o registro porque estão em débito com o Crea e somente podem ter autorização para trabalhar mediante pagamento da anuidade”, explicou. Outra possibilidade para o descumprimento da norma pelas empresas de manutenção é o registro de outro auto de infração no conselho. “Neste caso, elas somente podem operar caso regularizem primeiro aquela infração”, afirmou Lamego.
De acordo com o agente fiscal do Crea, que participou da VPI, Marcelo Oliveira Evangelista, a notificação feita pelo órgão é de cunho informativo e a empresa tem até dez dias para regularizar sua situação. “Caso isso não aconteça, pode-se gerar um processo interno no conselho. A empresa está ainda sujeita a multa de até R$ 3.818”, disse. Os proprietários dos hotéis também são orientados pelo Crea, segundo Evangelista, a procurar empresas regulares no mercado. Ao todo foram vistoriados 16 hotéis este ano.
Reformulação
Segundo o responsável pelo registro de ARTs da Thyssenkrupp Elevadores, Arli Maciel, a empresa vem passando por um processo de reformulação desde o ano passado e a regularização de situações como esta deverá ser sanada até o final deste mês. “Estamos atualizando a nossa carteira de elevadores que é muito grande, mas falta pouco para regularizá-la”, disse.
A empresa Cartron Elevadores e Elevadores Atlas Schindler não atenderam às ligações. A Vertho Elevadores Modernização e Serviços não foi localizada para falar sobre o assunto.
Fonte: Diário do Amazonas
Quatro representantes de empresas responsáveis pela manutenção de elevadores em hotéis e edifícios da cidade foram notificadas pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Amazonas (Crea/AM) durante a primeira ação da Vistoria Preventiva Integrada (VPI) realizada neste ano.
As empresas Elevadores Atlas Schindler, Thyssenkrupt Elevadores Ltda, Cartron Elevadores e Vertho Elevadores Modernização e Serviços não vinham cumprindo a determinação do órgão de registrar, no Crea, o serviço prestado a outras empresas, o que configura prática de ‘exercício ilegal da atividade’, segundo a gerente de fiscalização do Crea, Socorro Lamego.
Em caso de acidente, o profissional responsável pode ser identificado pelo registro, segundo Lamedo, que também é engenheira civil. “Isso é uma garantia que as empresas contratantes têm do serviço executado. Além disso, permite ao Crea ter o controle de quem está atuando irregular no mercado e serve como medida de segurança para quem utiliza o produto”, disse. O valor da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), que é o nome desse tipo de registro no órgão, depende do serviço prestado e do valor do contrato. Isso pode variar, segundo Lamego, de R$ 30 a cerca de R$ 600.
“Muitas vezes essas empresas deixam de fazer o registro porque estão em débito com o Crea e somente podem ter autorização para trabalhar mediante pagamento da anuidade”, explicou. Outra possibilidade para o descumprimento da norma pelas empresas de manutenção é o registro de outro auto de infração no conselho. “Neste caso, elas somente podem operar caso regularizem primeiro aquela infração”, afirmou Lamego.
De acordo com o agente fiscal do Crea, que participou da VPI, Marcelo Oliveira Evangelista, a notificação feita pelo órgão é de cunho informativo e a empresa tem até dez dias para regularizar sua situação. “Caso isso não aconteça, pode-se gerar um processo interno no conselho. A empresa está ainda sujeita a multa de até R$ 3.818”, disse. Os proprietários dos hotéis também são orientados pelo Crea, segundo Evangelista, a procurar empresas regulares no mercado. Ao todo foram vistoriados 16 hotéis este ano.
Reformulação
Segundo o responsável pelo registro de ARTs da Thyssenkrupp Elevadores, Arli Maciel, a empresa vem passando por um processo de reformulação desde o ano passado e a regularização de situações como esta deverá ser sanada até o final deste mês. “Estamos atualizando a nossa carteira de elevadores que é muito grande, mas falta pouco para regularizá-la”, disse.
A empresa Cartron Elevadores e Elevadores Atlas Schindler não atenderam às ligações. A Vertho Elevadores Modernização e Serviços não foi localizada para falar sobre o assunto.
Fonte: Diário do Amazonas