Associação Brasileira de Águas Subterrâneas tem nova diretoria no Amazonas

Mato Grosso do Sul, terça-feira, 13 de agosto de 2002. Consolidar o trabalho do Núcleo Regional da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (ABAS/AM), ampliar o número de associados, promover ações no sentido de divulgar o bom uso das águas subterrâneas e orientar a população sobre como proteger os recursos hídricos, por meio de publicações e organização de fóruns de discussão sobre o tema são as principais metas de trabalho da atual diretoria que assumiu a entidade na semana passada.Em solenidade ocorrida no auditório da CPRM - Serviço Geológico do Brasil, a atual presidente da ABAS/AM, geólogo Fernando Carvalho, afirmou que pretende fortificar a entidade, tornando-a um instrumento de parceria para a gestão das águas subterrâneas no Estado. "A ABAS estará à disposição do IPAAM - Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas, que é o órgão governamental competente, para contribuir no que for possível", destacou.Carvalho acrescentou ainda que a integração com o Sistema Confea/Crea, em especial com o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Amazonas (CREA-AM), é de fundamental importância para a consolidação das propostas de trabalho da atual diretoria à frente da ABAS/AM. Em seu discurso de posse, ele também reconheceu e agradeceu o empenho do engenheiro Marco Aurélio de Mendonça, presidente do CREA-AM, no processo de instalação da ABAS no Amazonas, em 2000. O programa de trabalho da atual diretoria também inclui ações para incrementar as parcerias com instituições de ensino e pesquisa, como o Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa), universidades, e a própria CPRM, para tornar a ABAS/AM um centro de referência regional sobre águas subterrâneas.De acordo com Fernando Carvalho, que também exerce o cargo de superintendente da CPRM, o Amazonas é um estado rico em águas subterrâneas, mas é preciso estarmos alertas para a preservação desses aqüíferos. Ele chama a atenção para o fato de que em Manaus já existem aproximadamente 6 mil poços artesianos - "um número preocupante", alerta o geólogo, lembrando que muitas cidades acabam comprometendo as suas reservas, devido à superexploração e falta de critérios.Segundo o geólogo, a ABAS pretende atuar em sintonia com as empresas perfuradoras de poços, buscando em conjunto formas de preservar ao máximo os aqüíferos da região.Composição da chapa eleita:CHAPA ENCONTRO DAS ÁGUAS DIRETORIA EXECUTIVA - Presidente - Fernando Pereira de Carvalho (Geólogo, CPRM) - 1º vice-Presidente - Marco Antonio Horbe (Geólogo, CPRM) - 2º vice-Presidente - Maria do Carmo Neves dos Santos (Geóloga, IPAAM) - Secretário Geral - Daniel de Oliveira (Eng. Hidrólogo, CPRM) - Secretária Executiva - Adriana Maria Coimbra Horbe (Geóloga/Prof., UFAM) - Tesoureiro - Raimundo de Jesus Gato D'Antona (Geólogo, CPRM) CONSELHO DELIBERATIVOFernando Pereira de Carvalho (Presidente) Carlos José Bezerra de Aguiar (Geólogo) Daniel Borges Nava (Geólogo) José Bandeira de Melo Júnior (Eng. Civil) Marcus Antonio Girão de Brito (Geólogo) Valério Miguel Grando (Eng. de Minas) Jorge Luis garcez Teixeira (Geólogo) CONSELHO FISCAL TITULARES Presidente - Marco Antonio de Oliveira (Geólogo) Miguel Martins de Souza (Geólogo) Emmanuel da Silva Lopes (Eng. Hidrólogo) SUPLENTES Luiz Carlos Pires (Geólogo) Luiz Cláudio Ribeiro da Rocha (Geólogo) Carlos Augusto de Azevedo (Geólogo) Rosângela Alanís - Crea/AM