Brasília, 9 de outubro de 2015.

Para marcar o Dia do Engenheiro Agrônomo, o presidente do Confea, eng. civ. José Tadeu da Silva, homenageia as entidades da Agronomia, tanto as precursoras, como a Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab), com certificado de reconhecimento de sua atuação e manifesta sua gratidão pelos serviços prestados à Nação e aos profissionais da área tecnológica. 

Com a realização do XXIX Congresso Brasileiro de Agronomia, em Foz do Iguaçu, no mês de agosto, a Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab) demonstrou, mais uma vez, a força do setor para o País. E entre 14 a 18 de setembro último, a importância da Agronomia brasileira no contexto mundial foi reafirmada com a eleição do presidente da Confaeab, Ângelo Petto Neto, como primeiro vice-presidente da Associação Mundial de Engenheiros Agrônomos (WAA-AMIA), durante assembleia geral da instituição, em Milão. O fato ocorreu um mês antes de se comemorar o Dia do Engenheiro Agrônomo (12). 

Petto, que parabeniza os engenheiros agrônomos do país por mais uma celebração da sua data comemorativa, neste 12 de outubro, ressalta a importância da categoria para a produção de alimentos saudáveis para a humanidade e “desejando que a classe fique cada vez mais unida para conseguir atingir seus objetivos”.

Ao lembrar o XXIX Congresso Brasileiro de Agronomia, o presidente da Confaeab considera que “mais uma vez, o Congresso afirmou a atuação da Agronomia no País e seu envolvimento com os assuntos técnicos e políticos que incluem a categoria. Nesse contexto de conturbação da economia mundial, fica patente que a categoria tem uma posição muito destacada nos possíveis cenários que modificarão, com certeza, essa atual situação que estamos vivendo”, comenta. Segundo Petto Neto, outra demonstração deste processo de superação de crises é a Expo 2015, que prossegue até 31 de outubro, abordando como tema a alimentação, em Milão, cenário do VI Congresso Mundial de Agronomia.

Participação crescente

Reconhecidas como entidades precursoras do Sistema Confea/Crea e Mútua, a Associação Regional de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Itajaí (Area), a Associação dos Engenheiros Agrônomos do Maranhão (Aeama), Associação dos Engenheiros Agrônomos do Amapá (Aeata) e Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Rondônia (Aearon) também comentam a importância da data para a Agronomia e para o País.

O Presidente da Associação Regional de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Itajaí (Area), eng. civ. Luiz Francisco Teixeira Marcondes, informa que homenageará os profissionais na Associação e que, no dia 11 de dezembro, Dia do Engenheiro, será lançado um  livro que contemplará a atuação dos engenheiros agrônomos e demais engenheiros da região. Ele afirma ainda que, apesar de ter sido criada em 1981, a entidade foi reconhecida como precursora do Sistema apenas no ano passado, pela Decisão Normativa 295/2015, e dá sequência a um trabalho desenvolvido desde a década de 1940, no litoral de Santa Catarina. 

“A participação dos engenheiros agrônomos é muito grande em nosso Estado, nem tanto em nossa região, embora nossa Diretoria tenha vários engenheiros agrônomos. E temos professores decanos que são grandes pesquisadores, como Paulo Gondim. A Agronomia é muito forte em Santa Catarina, vem experimentando um desenvolvimento grande, impulsionado pelo desenvolvimento agropecuário, na serra catarinense, com o plantio de banana, milho, soja e ainda de maçã e uva, nas vinícolas”, diz. 

Agricultura familiar e bufalinos

Presidida pela quarta vez por Luiz Alberto Freitas Pereira, a Associação dos Engenheiros Agrônomos do Amapá (Aeata) está prestes a iniciar a construção de sua sede própria. Fundada em 1977, a Aeata foi reconhecida como entidade precursora do Sistema em 2014, por meio da Decisão Plenária nº 688/2014. Freitas considera que a medida permitirá que a entidade tenha acesso a iniciativas do Sistema, como participar de eventos a ele relacionados. 

Para marcar o Dia do Engenheiro Agrônomo deste ano, a entidade promoverá, dia 12, na Embrapa, evento que contará com os associados e ainda com a participação de engenheiros florestais e técnicos agropecuários, além dos secretários de Agricultura e de Meio Ambiente do Amapá. “Eles são engenheiros agrônomos e vamos compartilhar a mensagem para que todos os profissionais estejam em dia com o Sistema, para sermos mais ouvidos. Ao longo da semana, teremos também palestras para ouvir o setor produtivo”.

Ex-presidente do Crea-AP e ex-conselheiro federal e ex-diretor nacional da Mútua, Luiz Alberto Freitas informa que a agricultura amapaense “hoje é voltada para a agricultura familiar. Sem esquecer a pequena agricultura, podemos dizer que o agronegócio está chegando, ainda que não tenhamos uma política para o agronegócio. Além disso, o Estado é o segundo maior rebanho bufalino do país”. Essa participação se integra a um contexto onde a grande força econômica do Amapá se relaciona com a mineração e com a exploração madeireira, embora muitas dessas indústrias tenham fechado nos últimos anos, segundo o presidente da Aeata.

Mola-mestra de Rondônia

Com 40 anos, a Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Rondônia (Aearon) também foi reconhecida como entidade precursora do Sistema no ano passado pela Decisão Plenária 0294/2014, junto com a Associação Profissional dos Geólogos de Rondônia (Aprogero) e a Associação Rondoniense de Engenheiros Florestais (Aref).

“Foi uma grata satisfação o reconhecimento da nossa história. A Agronomia trabalhou ativamente no desenvolvimento socioambiental do Estado, nos projetos Polo Noroeste e Planaflloro, que culminaram com o primeiro zoneamento socioeconômico ecológico do Brasil, aqui em Rondônia, uma conquista gratificante, apesar de a gente ser um estado novo”, comenta o presidente da Aearon, Moisés Fernandes.

“Pungente” no desbravamento do Estado, a Agronomia é considerada por ele como “a mola-mestra do desenvolvimento econômico de Rondônia, que está crescendo 6,5% ao ano, graças ao crescimento da produção agrícola. Somos o segundo maior produtor da região Norte, maior rebanho bovino da região, o segundo maior produtor de café Conilon do País, além de termos uma produção leiteira muito forte. Isso se deve à tecnologia difundida pela Embrapa, Emater e outras instituições que garantem a eficiência em uma região com uma estação climática diferenciada. A pesquisa tem nos trazido boas variedades, com altas produtividades médias”. Avanços e conquistas que representam a importância da Agronomia para o Estado, e que serão discutidos durante o III Agronorte, evento de caráter técnico a ser realizado em parceria com o Confea, entre 23 e 25 de novembro. 

Henrique Nunes
Equipe de Comunicação do Confea