Confea e Coffito atuam em favor da acessibilidade e tecnologia assistiva

Gerente Fabyola Resende, presidente do Crefito-PR, Patrícia Rossafa e engenheira de alimentos Nathália Naolisk: convergências

 

Brasília, 22 de julho de 2019.

Uma política pública voltada à sociedade. Com essa visão, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e o Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) pretendem reunir esforços para atuar em conjunto em torno da acessibilidade e tecnologia assistiva no país. O tema foi tratado nesta quinta (18), no Confea, e será levado à primeira dama do país, Michele Bolsonaro, no próximo dia 8 de agosto.

A integração entre os dois conselhos foi considerada promissora pela gerente de relacionamentos institucionais do Confea, Fabyola Resende e pela presidente do Crefito-PR, representando a entidade nacional, Patrícia Rossafa Branco. Acompanhadas da engenheira de alimentos e de segurança do trabalho Nathália Naolisk, colaboradora do Coffito, elas compreendem que, enquanto a engenharia desenvolve os equipamentos, sua usabilidade compete melhor aos profissionais da saúde, como os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

Engenharia Biomédica, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecânica, Engenharia Mecatrônica, Engenharia Robótica, Engenharia de Software, Engenharia de Controle e Automação. Estas são algumas das áreas da Engenharia identificadas com as tecnologias assistivas, na visão da especialista Fabyola Resende, que lembra ser este campo o “guarda-chuva” onde as engenharias podem atuar. “A engenharia atua no desenvolvimento de equipamentos e na descoberta de novas tecnologias, que podem atuar como tecnologias assistivas. Temos que lembrar que estamos na era das Indústrias 4.0, e todos os dias há a descoberta e o desenvolvimento de equipamentos que podem facilitar a vida das pessoas com deficiência. Neste campo, a engenharia e a área da saúde devem andar de mãos dadas. Temos que lembrar que esse é o paradigma legítimo”.

“Entendemos que questões biomecânicas estão relacionadas às nossas profissões, mas compreendemos essa atuação multiprofissional e, unindo-nos ao Confea, poderemos ganhar mais força para defender o nosso ponto de vista, complementar em relação às tecnologias assistivas e acessibilidade com maior sinergia”, define Patrícia Branco, lembrando que, no cenário mundial, esse tipo de convergência entre as ciências se dá em torno de uma classificação multiprofissional que privilegia o contexto de vida, conforme orienta a Organização Mundial de Saúde.

Equipe de Comunicação do Confea