O processo eleitoral do Sistema Confea/Crea e Mútua venceu uma das maiores adversidades de sua história: a pandemia de covid-19, que ainda desafia o mundo. “As eleições seriam no dia 3 de junho, mas optamos por adiá-las inicialmente para 15 de julho. Depois, foi necessário um novo adiamento para esta nova data.  Adiamos, continuamos preparados e vencemos. Cada eleitor, cada candidato, cada funcionário venceu esse momento e contribuiu para a democracia do nosso Sistema”, considera o presidente em exercício do Confea, eng. civ. Osmar Barros Jr., que havia destacado a eficiência da atuação do Comissão Eleitoral Federal (CEF), no mesmo dia das eleições. O prazo para o envio dos resultados ao Federal se encerrou segunda-feira (5). Embora vários estados tenham já anunciado seus vencedores, o Confea prefere esperar a homologação dos mesmos.

Segundo o coordenador da CEF, eng. agr. João Bosco de Andrade, os preparativos foram suficientes para garantir a segurança sanitária do pleito, que movimentou todo o país. “Apesar das grandes dificuldades, soubemos nos preparar com bastante antecedência para realizar com tranquilidade esse processo eleitoral que teve a presença de milhares de eleitores”, ressalta, em posicionamento também manifesto no dia 1º.

Nos próximos dias, a CEF apresentará o relato com todos os dados do processo eleitoral, referente à escolha dos futuros presidentes do Confea e dos Creas, de conselheiros federais da Bahia, Tocantins, Maranhão, Paraná e Rio Grande do Sul, além de diretores-gerais e administrativos das Caixas de Assistência dos Profissionais dos Creas (Mútua). 

“Hoje (segunda-feira) é o último dia para as comissões eleitorais regionais encaminharem para a CEF os mapas de apuração e também as atas finais de eleição”, diz a assessora da CEF, Talita Machado. Os resultados serão homologados pelo Egrégio Plenário do Conselho Federal, após a consolidação dos dados nacionais por parte da CEF.

Experiências históricas
As eleições de 2020 foram, de fato, históricas. Em cada regional, o processo teve suas particularidades, mas em todos ficou a certeza de estar superando um desafio dos mais marcantes desde a fundação do Sistema, em 1933. 

“Esse ano, evitamos o deslocamento da comissão, mas todos os integrantes acompanharam o andamento do processo eleitoral da sede do Confea. Felizmente, não houve qualquer intercorrência mais grave, e as regionais souberam lidar com todos os desafios”, considera João Bosco.
 
No maior colégio eleitoral do Sistema, no Estado de São Paulo, o pleito foi realizado em 250 cidades. Do secretário de Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente, eng. civ. Marcos Penido, a eleitores que puderam pela primeira vez votar em Rio Grande da Serra, por exemplo, todos puderam conferir a estrutura de segurança montada, segundo os protocolos expedidos pela Comissão Eleitoral Federal. 

Máscaras, protetores faciais, luvas, álcool e distanciamento também foram a ordem nas eleições no Crea-RJ. Trinta e dois municípios e 51 locais de votação foram preparados para receber os cerca de 81 mil profissionais aptos a participar do processo de votação. “Hoje nós temos a democracia versus pandemia. Nós não podemos nunca abdicar de um processo eleitoral por qualquer motivo. Temos sim que tomar cuidado, e o Crea está realizando todos os procedimentos para ter cuidado”, apontou o coordenador da CER do Crea-RJ, eng. eletron. Pedro Alves Filho.

O Crea-SC promovia, nesta segunda (5), a recontagem dos votos, incluindo os votos em separado. Com 41 urnas em 33 municípios, as eleições movimentaram a sede, inspetorias regionais, postos de atendimento e escritórios regionais. O estado elegerá ainda este ano o diretor financeiro da Mútua-SC.

Um dos estados a eleger conselheiro federal este ano, o Rio Grande do Sul também aplicou o protocolo sanitário recomendado pelo Confea e pelas autoridades de saúde. Para o primeiro vice-presidente no exercício da presidência do Crea-RS, eng. agr. Paulo Rigatto, o pleito transcorreu com tranquilidade. ““Em uma votação em plena pandemia, um dia chuvoso no Rio Grande do Sul todo, tivemos uma boa representatividade participando do processo eleitoral”, comentou.

Membro da Comissão Eleitoral do Crea-DF, o conselheiro eng. agr. Ricardo Gaspar comentou que a votação, em 15 urnas instaladas em tendas no estacionamento do Regional, estava superando as expectativas e estava sendo tranquila. “Por conta da pandemia, separamos uma tenda para maiores de 60 e pessoas com comorbidades e eles têm conseguido votar rapidamente e não têm ficado expostas por longos períodos. Param o carro em frente a tenda, saem, votam e já se retiram", descreveu. 

A tranquilidade também marcou a eleição nas 28 inspetorias do interior e na sede do Crea-GO, com prevenção à Covid-19. “É importante participar do processo eleitoral, uma vez que o Crea representa toda nossa classe e quem for eleito brigará pelos direitos e convicções da classe”, disse o engenheiro civil Albert Fraga Lima Leite, considerando a votação segura e organizada. “O Crea-GO é uma instituição que sempre defende os interesses dos profissionais e isso me motivou”, disse o engenheiro civil Rodrigo Queiroz da Silveira, 44, também saudando as iniciativas. “As ações preventivas adotadas pelo Crea-GO foram essenciais. Tudo seguro e sem filas na hora de votar”.

A coordenadora da Comissão Eleitoral do Crea-AM, Romina Alves dos Santos, considerou o processo eleitoral tranquilo no regional. “Tudo seguindo os protocolos de segurança sugeridos pelo Confea. A entrada dos eleitores só foi permitida a partir do uso de máscaras e aplicação de álcool em gel, preservando-se também o distanciamento de dois metros, com demarcações visuais colocadas no chão para auxiliar nesse ponto.  Toda a eleição ocorreu na mais perfeita ordem”, disse.

A Comissão Eleitoral Regional do Crea-BA e o presidente em exercício, eng. civ., eng. min. e eng. seg. trab. José Francisco Ramalho, acompanharam a votação, percorrendo sessões eleitorais na capiatal e no interior. A engenheira de produção Ineivea Farias, coordenadora da CER, agradeceu o empenho e destacou a importância do pleito. “Estamos tendo uma eleição tranquila, pacífica e transparente. Estamos muito orgulhosos do trabalho desenvolvido até aqui. Não tenho dúvidas de que foi feito o melhor. Agradeço o empenho e colaboração de todos”.

No Crea-RN, a atipicidade do processo eleitoral também foi destacada. O uso de redes sociais foi a alternativa dos candidatos para enfrentar a pandemia. "Apesar da pandemia, os eleitores compareceram às urnas, mas não houve filas e tudo transcorreu dentro da normalidade", comentou Ricelle Carvalho, servidora do Conselho e secretária da mesa 5, localizada no prédio anexo da sede em Natal.

Equipe de Comunicação do Confea