Painel Lean Manufacturing e 6 Sigma abordou vários temas inovadores

Palmas (TO), 19 de setembro de 2019.

No último dia dos trabalhos da 76ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (76ª Soea), o painel Lean Manufacturing e 6 Sigma apresentou aos participantes vários assuntos inovadores para aplicação nas áreas da tecnologia do Sistema Confea/Crea e o que elas podem trazer de benefícios para empresas do ramo.
Na abertura do painel, a administradora Miriam Holanda, professora acadêmica e consultora em Serviços de Tecnologia, Inovação e Produtividade do Senai Tocantins, apresentou a palestra “Produção sem desperdícios – Lean Manufacturing”, na qual abordou como reduzir desperdícios nas empresas e organizações.

Miriam Holanda e o Lean Manufacturing: evitar desperdícios

“ A lean manufacturing ou manufatura enxuta, é uma filosofia de gestão originada no Japão. Essa filosofia foi base para o desenvolvimento de diversas metodologias e ferramentas que buscam alcançar a redução de desperdícios com foco total na criação de valor para o cliente”, explica a professora.

Kaizen
Logo em seguida o diretor da Unoesc, Diego Gadler, apresentou a palestra com o tema “Como o Kaizen pode influenciar na inovação”. Gadler explica que Kaizen, assim como grande parte dos conceitos e avanços presentes na gestão de qualidade, foi desenvolvido nas fabricas do Japão pós-guerra, quando a eficiência e a produtividade eram vitais para a sobrevivência da indústria japonesa.

Diego Gadler e a mudança contínua do Kaizen

A palavra Kaizen, de origem nipônica, divide-se em duas partes: Kai, que significa mudar, e; Zen, que significa melhor. “Assim, em tradução literal, podemos dizer que a palavra significa Mudar para melhor. Com o tempo, a palavra acabou sendo traduzida para um termo bastante conhecido por nós: Melhoria contínua”, apresenta Diego.
Ainda de acordo com o diretor, o Kaizen, em sua essência, propõe uma mudança de mentalidade e comportamento em todos os níveis, desde o pessoal até o profissional. Dessa forma, está centrado nas pessoas, uma vez que são elas que executam as ações da organização. “Puxando o assunto mais para lado empresarial, os principais objetivos da metodologia são: aumentar a produtividade; eliminar os desperdícios de recursos; reduzir o ‘setup’ da produção; reduzir os estoques; envolver todas as pessoas na melhoria dos processos; incentivar a gestão à vista”, destaca.

Para Wilson Linhares, o 6 Sigma é uma abordagem bastante aplicável à engenharia

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Sigma
Por fim o engenheiro de produção Wilson Linhares apresentou em sua palestra “6 Sigma na engenharia”. De acordo com Wilson, a metodologia “seis sigma” é uma cultura de melhoria continua, utilizada para reduzir a variabilidade de processos, melhorar o fluxo de produção e alavancar resultados. “Essa metodologia é mais aplicável do que você imagina, utilizada muitas vezes de forma conjunta com o Lean Manufacturing, sendo até chamado de Lean Seis Sigma. É possível aplicar na área tecnológica, na saúde, escritórios, logística, dentre inúmeras outras aplicações”.

Reportagem: Igor Bastos (Crea-MT)
Edição: Henrique Nunes (Confea)
Revisão: Lidiane Barbosa (Confea)
Equipe de Comunicação da 76ª Soea
Fotos: Damasceno Fotografias/Confea