"Urucu representa tecnologia à serviço do homem e em comunhão com a natureza", dizem profissionais

Brasília, quinta-feira, 1 de agosto de 2002. Depois de conhecer todo o complexo petrolífero de Urucu no último dia 29 de julho, dentro da programação do "Seminário Nacional Meio ambiente, Gás e Petróleo na Amazônia", os profissionais do Sistema Confea/Crea foram unânimes em destacar no empreendimento o uso de tecnologia de ponta à serviço do homem numa comunhão com a natureza. "O que nós vimos em Urucu foi um trabalho sendo desenvolvido com uma preocupação multidisciplinar dentro de um das áreas mais estratégicas para o desenvolvimento da nação e para o contexto mundial. Esta visita coroou a preocupação do Confea de mostrar para o Brasil o que vem sendo feito de bom, qual é a parte que dá certo nesse país. Do ponto de vista tecnológico, se percebe um posicionamento de ponta, tendo em vista as difíceis condições de exploração do petróleo na selva" destacou o presidente do Confea, eng. Wilson Lang.Ele ressaltou também que ficou claro que além da Petrobras deter tecnologia de prospecção de petróleo em alto mar, também vem se destacando numa inserção de grande poder de transformação numa das áreas mais sensíveis do planeta: a Floresta Amazônica. "Percebemos em Urucu o uso da tecnologia à serviço do homem numa comunhão com a natureza", disse.Para o presidente do Crea-AM eng. civil Marco Aurélio, a visita à Urucu foi a realização de um sonho antigo e importante pelas informações que foram disponibilizadas para os profissionais que fizeram a visita. Ele destacou também a preocupação da empresa com a questão ambiental. "Todos os participantes tiveram a oportunidade de perceber a diferença que é explorar petróleo na Amazônia. Ficou claro os cuidados com o meio ambiente, com a floresta e o zelo com a segurança", enfatizou.A conselheira federal, engª Márcia Cristina Luna, disse que a visita lhe fez refletir sobre como é que um país tão rico em fauna, flora, biodiversidade, recursos minerais como o Brasil, tem tanta desigualdade social. Ela destacou a organização ecologicamente correta da empresa. "Eles são um exemplo da tecnologia a favor do meio ambiente. Ficou evidente a preocupação da empresa em recompor a área desmatada para a implantação do projeto e com a reciclagem do lixo produzido na província. Os funcionários têm um nível muito grande de consciência ambiental".O presidente da Federação Brasileira de Geólogos (Febrageo), geólogo João César de Freitas Pinheiro, disse que a visita possibilitou a visão que a Petrobras merece ter em função da sua atuação na Amazônia. "Numa visita dessas se percebe o sacrifício da descoberta de 90 bilhões de metros cúbicos de gás que devem ser aproveitados. Uma reserva dessas, que só é menor que a Bacia de Campos, tem uma grande representação para o desenvolvimento do país". Para ele está claro no projeto o respeito à biodiversidade, à vida, ao meio ambiente e à cidadania.Pinheiro disse que o papel da Petrobras no redesenho da matriz energética brasileira é fundamental. "O governo estadual tem que fazer logo a opção de construção dos dois gasodutos (Urucu/Manaus e Urucu/Porto Velho) porque a Petrobras já fez o papel dela. Resta ao governo agora governar bem no sentido de somar para a implantação de uma nova matriz energética nacional que contemple essa grande riqueza que tem no solo Amazônico", defendeu. Bety Rita Ramos - Da equipe da ACS